Câmeras, vidros blindados, grades: saiba o que mudou em Brasília após ataques de 8 de janeiro.

Segurança dos prédios públicos foi reforçada com mais policiais e equipamentos de alta tecnologia.

Câmeras, vidros blindados, grades: saiba o que mudou em Brasília após ataques de 8 de janeiro.
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado.

   Câmeras mais modernas, vidros blindados, grades e reforço no efetivo. Em resposta aos ataques de 8 de janeiro, Executivo, Legislativo e Judiciário adotaram uma série de medidas para aumentar a segurança dentro e fora dos prédios da administração pública em Brasília. A começar pelo policiamento na região da Esplanada dos Ministérios.

   Dois meses após a invasão às sedes dos Três Poderes, a Secretaria da Segurança Pública do Distrito Federal, responsável pela área, inaugurou um batalhão específico para atender ocorrências que envolvam os Palácios do Planalto, Jaburu e Alvorada, além do Congresso Nacional e do STF (Supremo Tribunal Federal).

   O quartel, que funciona num espaço cedido pela Câmara dos Deputados, conta com 500 policiais militares. Desde então, a unidade tem sido empregada em manifestações e grandes eventos, que continuam sendo impedidos de serem realizados na Praça dos Três Poderes. A PM (Polícia Militar) delimitou uma área no gramado da Esplanada para protestos ou movimentações semelhantes.

 

Grades

   Os prédios do STF e do Congresso Nacional continuam cercados por grades. No Palácio do Planalto, a proteção foi retirada em maio. No entanto, a Presidência da República anunciou que irá blindar os vidros do térreo do prédio. O orçamento de 2024 reserva R$ 8 milhões para o serviço.

   Ainda não há prazo para instalação dos vidros blindados. A Presidência pediu o aval do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), uma vez que o palácio está localizado em área tombada. O gabinete presidencial já é blindado desde 2010.

 

Mudança nas câmeras

   Outra mudança nas instalações presidenciais é modernização no sistema de câmeras de segurança. No fatídico 8 de janeiro, cerca 60 equipamentos estavam em funcionamento. Agora serão 708 — incluindo os instalados nas residências oficiais do presidente.

   O novo sistema foi estimado em R$ 10,7 milhões. A instalação deve ser concluída até junho. As novas câmeras, além de contarem com a tecnologia de reconhecimento facial, permitem visão panorâmica de 180 graus. Também foram adquiridos equipamentos móveis, que podem ser remanejados para qualquer ponto do prédio de acordo com a necessidade.

 

STF e Congresso

   O STF também tem adotado medidas para reforçar a segurança do prédio. São cinco itens em fase de contratação. O maior orçamento é destinado a mudanças no sistema de detecção, alarme e combate a incêndios, estimado em R$ 3,7 milhões.

   A licitação prevê ainda: a aquisição de dois cofres digitais para guardar armas dentro do tribunal; a obtenção de tecnologias de realidade virtual para uso em simulação de tiro de armas leves; e a contratação de serviços de manutenção preventiva e conserto dos equipamentos de raios X e detectores de metais.

 

Visitas retomadas

   No Congresso, tanto Câmara dos Deputados quanto Senado Federal já retomaram as visitas guiadas nos feriados e fins de semana. A principal mudança está nos acessos, que foram reforçados com mais equipamentos que detectam metais. Os equipamentos foram testados na abertura do ano legislativo de 2023, no dia 1º de fevereiro — menos de um mês após os atos criminosos que destruíram vidraças e parte do acervo cultural do legislativo. As duas Casas informaram que houve reforço na segurança dos prédios. No entanto, por questão de segurança, o efetivo total não foi divulgado. Em agosto, 56 novos policiais legislativos tomaram posse no Senado.

Fonte(s): O Sul.
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