Cooperalfa inicia construção de usina de biodiesel

A maior indústria de biodiesel de Santa Catarina, estará localizada na Linha Tomazelli, em Chapecó (SC).

Cooperalfa inicia construção de usina de biodiesel
Divulgação
   Com investimento de R$ 230 milhões, e em sua capacidade total, a unidade deverá gerar mais de R$ 256 milhões anuais em ICMS e posicionar a cooperativa como uma das protagonistas na transição energética do agronegócio catarinense.
Cooperativa Agroindustrial Alfa (Cooperalfa) inicia este ano a implantação da segunda maior indústria de biodiesel de Santa Catarina, localizada na Linha Tomazelli, em Chapecó (SC), com previsão de concluir em outubro de 2026, data que marca os 59 anos de fundação. O novo empreendimento, será o segundo maior projeto industrial da história da cooperativa. “Ele reforça o compromisso da Alfa com a sustentabilidade, inovação e agregação de valor à produção dos associados”, declarou o presidente da Cooperalfa, Romeo Bet.
 
   A usina terá capacidade para produzir 1.150 metros cúbicos de biodiesel por dia — o equivalente a 414 mil m³ por ano — a partir do processamento de soja já realizado pela indústria existente da Alfa, que atualmente esmaga 2,4 mil toneladas por dia. A expectativa é de que o empreendimento gere, já na primeira fase de operação, R$ 115,5 milhões ao ano em ICMS para o estado, mesmo operando com 50% da capacidade instalada.
 
Impactos positivos
 
   Além de criar 110 empregos diretos e mobilizar cerca de 300 trabalhadores terceirizados durante a instalação, a nova planta impactará positivamente toda a cadeia de insumos, transporte e logística da região. “É um projeto que beneficia não só a Cooperalfa e seus associados, mas toda a sociedade. O biodiesel é um combustível renovável que contribui significativamente para a redução das emissões de carbono, promovendo crescimento responsável no agronegócio”, destaca o engenheiro mecânico e coordenador do projeto, Victor Luis Bohm Kühn.
 
   O novo complexo industrial Cooperalfa também irá produzir subprodutos como borra, oleína e glicerina, esta última amplamente utilizada na indústria de cosméticos. Para garantir a excelência do produto e atender às normas da ANP, a Cooperalfa implantará um laboratório com os mais modernos equipamentos no mercado além de certifica-lo na ISO 17025.
 
   A grande maioria da soja processada pela indústria da Alfa é fornecida pelos cooperados. O projeto visa aumentar o valor agregado da produção, fortalecendo economicamente os associados e promovendo o desenvolvimento regional.
 
   Durante a Efapi 2025, em Chapecó, a Cooperalfa apresentará ao público uma maquete detalhada da usina, permitindo à sociedade conhecer melhor o projeto e sua relevância para o futuro da matriz energética brasileira.
A cooperativa já possui uma indústria de extração por solvente, que gera aproximadamente 400 toneladas por dia de óleo bruto degomado. Esse volume será utilizado como matéria-prima para a produção de biodiesel, cuja demanda será de cerca de 1.000 toneladas por dia.
 
   A perspectiva de a Alfa adquirir o Selo Combustível Social também foi um fator relevante na decisão. Esse selo garante benefícios fiscais e preferência em contratos governamentais, desde que haja envolvimento de agricultores familiares no fornecimento de matéria-prima, o que está alinhado com os princípios cooperativistas da Alfa.
Fonte(s): PN Noticias
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