Prorrogação de auxílio emergencial será definida nesta semana, diz Bolsonaro.

Medidas para conter aumento do diesel também serão definidas nesta semana.

Prorrogação de auxílio emergencial será definida nesta semana, diz Bolsonaro.

       O governo federal deve bater o martelo, nesta semana, sobre a possível prorrogação do auxílio emergencial pago a famílias carentes. A informação foi confirmada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante cerimônia na cidade de São Roque de Minas, a 320 km de Belo Horizonte, nesta segunda-feira (18).

       Sem confirmar a extensão do programa, o presidente revelou que alguns ministros se reuniram para no último sábado (16) para definir o valor do repasse. Bolsonaro, no entanto, não detalhou se haverá alteração na distribuição.

     "É um valor para dar dignidade a estes necessitados. O ideal é que todo mundo tivesse empregado, mas as consequências da pandemia agravou esta questão", disse o presidente.

        A última parcela do auxílio será paga neste mês. Atualmente, o valor do repasse varia de R$ 150 a R$ 375. Conforme apuração do Blog do Nolasco, membros do governo defendem a prorrogação por mais um ano, com valor em torno de R$ 400 a R$ 500.

        Outro assunto que deve ser definido nesta semana, segundo Bolsonaro, são as medidas para conter o aumento no preço do óleo diesel. "As soluções não são fáceis. Temos a obrigação de mostrar a origem do problema e como resolvê-lo", avaliou.

 

Jornada das águas.

 

        A cerimônia marcou o anúncio de R$ 5,8 bilhões em programas que vão facilitar o acesso à água e a recuperação de nascentes, em Minas Gerais e nos nove Estados do Nordeste. O projeto foi batizado de Jornada das Águas.

        Os recursos estão previstos no processo de capitalização da Eletrobras. A expectativa é que R$ 3,5 bilhões sejam aplicados nas bacias dos rios São Francisco e Parnaíba, e os demais R$ 2,3 bilhões nas bacias ligadas ao reservatório de Furnas, ambos ao longo dos próximos de 10 anos. Dois comitês serão criados para definir a melhor aplicação da verba.

        No encontro, também foi divulgado o início da construção da barragem de Jequitaí, a 400 km de Belo Horizonte. O objetivo da obra é garantir o abastecimento de água aos moradores da região. Serão investidos R$ 482 milhões, em uma obra que deve beneficiar 147 mil pessoas em 19 cidades mineiras.

 

Dados econômicos e lockdown.

 

         Durante a cerimônia, o presidente avaliou que o Brasil foi um dos países que "menos sofreu na questão econômica" durante a pandemia. "Nós esperávamos uma queda de 10% no ano passado, mas caímos 4%. Em 2015 e 2014, sem pandemia, caímos mais que isto. Agora, há previsão de crescimento de 5% neste ano", disse Bolsonaro.

         Ao comentar sobre o cenário financeiro do país, o chefe da República lembrou não ter defendido lockdowns nacionais e avaliou que não é negacionista. "Eu não apoiei a política do 'fica em casa e a economia vemos depois'. Eu tinha poderes para fechar o Brasil todo, mas não fechei um botequim sequer. Tenho poder para exigir o passaporte da vacina, mas não farei isto. Nossa liberdade acima de tudo. Não adianta chamar o governo de negacionista porque gastamos mais de R$ 20 bilhões com vacinas, muitas delas, ainda experimentais. A liberdade de tomar é com vocês", pontuou o presidente.

         Em seu pronunciamento, Bolsonaro também voltou a defender o tratamento médico off-label, ou seja, aquele usado em situações em que um remédio já existente no mercado é usado de forma diferente do indicado na bula.

Fonte(s): Correio do Povo.
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