Brasília foi palco, nesta terça-feira (14), de um movimento que simboliza união, esperança e visão de futuro. Lideranças políticas, empresariais e comunitárias do Norte do Rio Grande do Sul se reuniram na capital federal para defender uma causa histórica: a inclusão da BR-153 – a Transbrasiliana – no orçamento da União de 2026, garantindo o tão aguardado início do asfaltamento do trecho que corta o estado.
Vestidos de branco, em sinal de unidade e propósito, os representantes das regiões do Alto Uruguai e do Planalto percorreram os gabinetes dos parlamentares gaúchos ao longo do dia. O objetivo era claro: mostrar à Bancada Gaúcha, composta por 31 deputados federais e três senadores, que este é o momento de transformar décadas de espera em realidade.
A comitiva da macrorregião Norte se destacou pela organização e pelo número expressivo de participantes. A apresentação principal foi conduzida por Jackson Arpini, secretário de Planejamento, Mobilidade Urbana e Segurança Pública de Erechim, que levou à mesa um discurso marcado pela emoção e pela coerência técnica.
Em sua fala, Arpini reforçou que a Transbrasiliana representa muito mais do que uma obra de infraestrutura: é um eixo de integração regional, sustentabilidade e desenvolvimento econômico. Segundo ele, a mobilização atual reflete um “tripé de sucesso” formado pelo apoio popular, o engajamento do Governo Federal e o entendimento da Bancada Gaúcha sobre a urgência do projeto.
O asfaltamento da BR-153 não é apenas uma questão de logística — é um passo em direção a um modelo de desenvolvimento que respeita o meio ambiente e impulsiona a economia local, além de fortalecer a conexão entre o Norte gaúcho e o restante do país.
Integrantes da comitiva destacaram que esta foi uma das apresentações mais impactantes entre todas as demandas do Rio Grande do Sul apresentadas à Bancada. O sentimento predominante ao final do encontro foi de esperança e de dever cumprido — a sensação de que, após mais de meio século de espera, o sonho começa a ganhar contornos reais.
O movimento agora entra em uma nova etapa: manter a mobilização e o diálogo constante com os parlamentares, especialmente com a aproximação da reunião de novembro, quando serão definidas as prioridades que receberão recursos das emendas de bancada.
Mais do que uma obra, a Transbrasiliana simboliza um pacto coletivo entre comunidades, gestores e representantes políticos — um compromisso com o futuro, com o meio ambiente e com o desenvolvimento sustentável do Norte gaúcho.
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