Brigada Militar do Rio Grande do Sul passa a usar câmeras corporais

Os primeiros equipamentos foram disponibilizados para agentes de Porto Alegre.

Brigada Militar do Rio Grande do Sul passa a usar câmeras corporais
Ascom/Governo RS

   A partir desta terça-feira (1), a Brigada Militar do Rio Grande do Sul deu início ao uso de câmeras corporais. Porto Alegre foi a primeira cidade contemplada pelos novos equipamentos. O governo também anunciou a entrega de mil armas não letais de eletrochoque.

   Em evento de inauguração do novo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), no bairro Cidade Baixa em Porto Alegre, o governador Eduardo Leite anunciou o recurso destinado ao 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), responsável pela área central da capital.

   Os investimentos em segurança foram uma parceria entre o governo do estado e o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS). Foram investidos R$ 13,7 milhões para as câmeras corporais e o armamento; e R$ 1,3 milhão do TJRS para o novo Copom.

   As câmeras utilizadas são programadas para gravação ininterrupta. As imagens são transmitidas em tempo real para a sala de operações.

   Durante uma ação, os agentes são responsáveis por acionar um botão que altera a configuração das imagens. Isso acontece porque o equipamento, por padrão, grava imagens em baixa resolução. O acionamento de um comando permite que áudio e vídeo sejam captados em alta qualidade.

   Esse é o primeiro lote com 300 câmeras de um total de mil equipamentos, com investimento anunciado de mais de R$ 7 milhões.

  O projeto experimental será destinado ao Departamento de Ensino, para treinamento dos novos policiais até o final do ano. Com a chegada dos outros 700 equipamentos, a BM pretende expandir a utilização para todos os batalhões da capital.

   Em declaração durante o evento na capital gaúcha, Leite afirmou que a implantação dos equipamentos nos uniformes dos policiais tem a função de garantir o contexto das ações dos agentes de segurança.

  “A implantação das câmeras corporais busca o acompanhamento do exercício do poder de polícia do Estado por meio dos homens e mulheres que cumprem a função, mas visa também dar a eles instrumentos para poderem apresentar o contexto em que agiram quando houver questionamento. Então, é segurança para os dois lados”, afirmou Leite.

   Além da garantia de provas da atuação dos agentes da lei, o governo acredita que durante as ocorrências, diante de questionamentos, as câmeras e agregam efeito inibidor aos abordados em razão da consciência do registro da ação em vídeo.

   O discurso reforça a necessidade de investimento em armamento, viaturas e equipamentos no Rio Grande do Sul. "Poderemos ofertar aquilo que é o direito da população: um Estado seguro, onde as pessoas possam viver em paz”, frisou o governador.

Fonte(s): CNN
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