EUA sobem tom contra China e anunciam sanções à Huawei, que negocia 5G com Brasil.

Em nova medida, governo norte-americano aplica sanções contra funcionários da empresa chinesa.

EUA sobem tom contra China e anunciam sanções à Huawei, que negocia 5G com Brasil.
      Os Estados Unidos subiram o tom contra a China e anunciaram na manhã desta quarta-feira a imposição de sanções contra funcionários de empresas do país asiático, como a Huawei, gigante do setor tecnológico que negocia com o Brasil a venda de equipamentos para futuras linhas de 5G. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa do secretário de Estado americano, Mike Pompeo, e é uma nova resposta de Washington à lei de segurança nacional imposta por Pequim sobre Hong Kong. Os EUA têm pressionado países a proibirem a atuação da Huawei, que é líder no segmento 5G, como feito na terça-feira pelo Reino Unido. A Casa Branca alega que a China utilizará as linhas para fins de espionagem. A nação asiática, por sua vez, diz que os EUA têm interesse comercial no assunto.
      Além do Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Índia e Japão já cederam à pressão americana e proibiram o fechamento de contratos com a Huawei. No Brasil, a decisão cabe ao presidente Jair Bolsonaro, que ainda não bateu o martelo sobre a questão e está em uma "saia justa política". "Países precisam ficar livres de fornecedores de 5G não confiáveis", declarou Pompeo na coletiva da manhã desta quarta. "O presidente Xi fez a escolha de violar suas promessas a Hong Kong. Foi uma opção", completou. Na terça, o presidente Donald Trump assinou legislação que pede sanções a autoridades e entidades da China, também pela ofensiva do Partido Comunista sobre o território.
      Pompeo reiterou que a China está colocando a liberdade e a democracia em risco com o que chamou de "comportamento imperialista". Ele também reforçou críticas ao país e à Organização Mundial da Saúde (OMS) por supostamente terem falhado em informar o mundo sobre a emergência do coronavírus na província de Wuhan. Sem entrar em detalhes, o secretário de Estado americano disse que está atento à ofensiva da Rússia na questão energética. De acordo com Pompeo, Moscou deseja uma maior dependência da Europa a seu fornecimento de energia.
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