Famurs discute alternativas para garantir financiamento da próxima safra e a renegociação de dívidas

Presidente Adriane Perin de Oliveira levará a pauta à próxima assembleia com lideranças municipais.

Famurs discute alternativas para garantir financiamento da próxima safra e a renegociação de dívidas
Divulgação

   Alternativas de financiamento para a próxima safra e a renegociação das dívidas dos produtores rurais foram os principais temas da reunião entre a presidente da Famurs e prefeita de Nonoai, Adriane Perin de Oliveira, e integrantes da Associação dos Produtores e Empresários Rurais (APER) do Rio Grande do Sul e dos movimentos “Securitização Já” e “Construindo Leite Brasil”, realizada nesta terça-feira (22/07), na sede da entidade.

   Preocupada com as exigências impostas pelos bancos para o financiamento da próxima safra — especialmente após cinco anos consecutivos de secas e enchentes — a APER e os representantes dos movimentos solicitaram o apoio da Famurs para pleitear, junto ao governo do Estado, um aporte de recursos que funcione como fundo garantidor. A sugestão apresentada é de que parte do Fundo do Plano Rio Grande (FUNRIGS) seja utilizada para esse fim.

   A presidente Adriane Perin de Oliveira afirmou compartilhar da mesma preocupação e destacou que o tema será incluído na pauta da próxima assembleia com os presidentes das associações regionais de municípios. “Temos a consciência de que, sem apoio efetivo, os agricultores não conseguirão plantar na próxima safra. A crise exige recursos novos, e esse tema precisa da atenção que o agricultor gaúcho merece. Vamos debater isso com os prefeitos e presidentes das associações para encaminhar uma proposta que dê condições para o agro seguir produzindo”, afirmou.

   Com apoio da Famurs, a Câmara dos Deputados aprovou, na última semana, o Projeto de Lei 5122/2023, que autoriza o alongamento das dívidas do agronegócio por meio da utilização de até R$ 30 bilhões do Fundo Social do pré-sal, com juros subsidiados. A proposta, que agora segue para o Senado, representa um avanço importante, embora tenha efeitos de médio e longo prazo e não resolva de forma imediata a escassez de recursos.

  “A vitória na Câmara foi um passo muito importante. Mas essa preocupação da APER e dos produtores também é nossa. Os municípios estão sofrendo, famílias estão sofrendo, e já não têm mais segurança sobre o futuro. Vamos trabalhar em conjunto para buscar soluções, porque são os agricultores que mantêm a economia girando no Rio Grande do Sul”, finalizou Adriane.

Fonte(s): famurs.com.br
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