Leite assina hoje novo decreto sobre funcionamento do comércio.

A tendência é a de que o governador mantenha a cautela e a orientação de manter limitação às atividades, mas viabilizando posições distintas por prefeitos.

Leite assina hoje novo decreto sobre funcionamento do comércio.
      O governador Eduardo Leite (PSDB) irá editar e anunciar nesta quarta-feira novo decreto sobre medidas restritivas de atividades no Rio Grande do Sul, em função da pandemia ao novo coronavírus. A data marca o fim do período estabelecido anteriormente, e, portanto, novas regras precisarão ser ditadas. A tendência é a de que o tucano mantenha a cautela e a orientação científica adotada desde antes da chegada da pandemia, mantendo limitação às atividades, mas viabilizando posições distintas por prefeitos, desde que com limites, nas diferentes regiões do Estado, considerando as realidades locais. Na agenda do governador, pela manhã, está prevista uma reunião, entre as 9h e 11h, com o gabeinte de crise da Covid-19. Em seguida, das 11h às 12h15min, por videoconferência, ele irá conversar com os demais chefes de poderes e órgãos autonômos do Estado. Ainda não há definição sobre quando deverá ocorrer o anúncio do decreto. 
      O dia de ontem foi marcado por sucessivas videoconferências com pauta única: a análise do cenário atual e o cruzamento de informações para estabelecer as linhas do novo decreto. Os dados essenciais para a decisão que será tomada pelo governador apenas hoje pela manhã são as conclusões da primeira etapa de estudo realizado pela da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) e os números relativos a pacientes, contaminados e ocupações de leitos de UTIs, que estão sendo repassados diariamente por hospitais das redes pública e privada. Neste ponto, um dos obstáculos, já que nem todas as instituições estão cumprindo à risca a determinação estipulada pelo governo em relação às atualizações. Além do cenário relativo ao sistema de saúde gaúcho, Leite tem o desafio de equalizar as demandas econômicas. Os números relativos à queda da arrecadação são preocupantes. As estimadas variam entre 30% e 35% já neste mês. Além disso, existe a pressão do empresariado, que é crescente.
Fonte(s): Correio do Povo.
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