RS decreta emergência em saúde pública por aumento de hospitalizações por doenças respiratórias

Neste mês, a SES já anunciou um investimento de R$ 20,8 milhões na Operação Inverno Gaúcho com Saúde.

RS decreta emergência em saúde pública por aumento de hospitalizações por doenças respiratórias
Cristine Rochol/PMPA

   O governo do Estado decretou emergência em saúde pública com foco na prevenção e enfrentamento da SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), especialmente em crianças.

   O decreto, assinado pelo governador Eduardo Leite nesta segunda-feira (19), será publicado no Diário Oficial do Estado na terça-feira (20). Neste mês, a SES (Secretaria da Saúde) já anunciou um investimento de R$ 20,8 milhões na Operação Inverno Gaúcho, a serem aplicados na Atenção Primárias e nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento).

   A medida foi adotada diante do aumento expressivo de casos e da demanda nos serviços de emergência, com filas de espera, o que representa elevado risco à população. A secretária da Saúde, Arita Bergmann, disse que a decisão busca fortalecer a rede hospitalar, com a preparação e disponibilização de leitos de UTI e suporte ventilatório.

   Com o decreto, as redes hospitalares que atendem pelo SUS (Sistema Único de Saúde) devem priorizar medidas emergenciais para a oferta de leitos clínicos e de terapia intensiva voltados ao atendimento de casos de síndrome respiratória. A validade do decreto é de 120 dias, a contar da data de publicação.

   De acordo com dados do Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde), divulgados em painel, o Rio Grande do Sul registrou neste ano, até esta segunda-feira, 4.099 hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave.

   Essas internações foram causadas por infecções como influenza (gripe), covid-19, VSR (vírus sincicial respiratório), entre outros. Do total de casos, 305 evoluíram para óbito. Entre as crianças menores de cinco anos, foram registradas 1.374 internações e dez mortes.

O documento destaca o risco de esgotamento da capacidade de resposta do sistema de saúde, especialmente na infraestrutura voltada ao atendimento pediátrico, o que pode levar à saturação do SUS. Esse cenário é agravado pela epidemia de dengue que também atinge o Rio Grande do Sul.

Fonte(s): Jornal O Sul
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