Semana de Medicina da URI

Médico Marcus Bastos diz que tecnologia não substitui exame físico.

Semana de Medicina da URI
Comunicação URI

   Com a palestra sobre “POCUS e IA: o futuro do exame físico à beira do leito durante a graduação”, encerrou na sexta-feira à tarde, 03, a Semana Acadêmica do Curso de Medicina da URI (SAMURI). A conferência foi ministrada pelo médico mineiro Marcus Gomes Bastos, professor da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora.

   Os acadêmicos tiveram a oportunidade de entender como a ultrassonografia point-of-care (POCUS) está se tornando uma extensão das mãos e dos ouvidos do médico, permitindo uma avaliação dinâmica e imediata do paciente, diretamente no leito. Associada à Inteligência artificial (IA), essa ferramenta amplia as possibilidades diagnósticas e potencializa o aprendizado clínico, tornando o raciocínio médico mais assertivo e personalizado. 

   O médico Marcus Bastos, considerado uma das maiores autoridades no assunto do país, destacou que “a tecnologia não substitui o exame físico clássico, mas o reinventa, fortalecendo o vínculo entre médico e paciente e trazendo mais segurança, precisão e humanização para o cuidado”. Para os acadêmicos, foi uma oportunidade ímpar de refletir sobre o papel do médico do futuro: um profissional que alia conhecimento técnico, sensibilidade humana e domínio tecnológico para oferecer o melhor atendimento possível. 

Fertilidade humana

   A programação da Semana Acadêmica de Medicina contou, ainda, na quinta-feira, 02, com a palestra da médica Mariangela Badalotti, especialista em reprodução humana. Com o tema “A História da fertilidade: da concepção natural à reprodução assistida”, a médica apresentou um panorama histórico e científico dos avanços que transformaram o sonho da maternidade e paternidade em realidade para inúmeros casais. 

   Mariangela, natural de Erechim, é referência nacional e internacional em reprodução humana, destacou o progresso das técnicas de fertilização ao longo das últimas décadas, desde os primeiros procedimentos de fertilização in vitro até as mais modernas abordagens laboratoriais e genéticas. A médica também abordou aspectos éticos e emocionais envolvidos na reprodução assistida, ressaltando a importância do acolhimento e da humanização no atendimento aos pacientes. 

   Com ampla experiência acadêmica e clínica, a palestrante mostrou como a medicina caminhou ao longo das décadas para transformar sonhos em realidade, abrindo horizontes e possibilidades para milhares de famílias, visto que poucas áreas da medicina carregam uma trajetória tão fascinante quanto a fertilidade. Da compreensão dos processos naturais da concepção ao desenvolvimento de técnicas avançadas de reprodução assistida, a história da fertilidade é também a história do sonho humano de gerar vida e superar desafios biológicos. 

   O encontro também proporcionou aos acadêmicos uma reflexão sobre como a medicina reprodutiva integra ciência, tecnologia e sensibilidade humana, reafirmando o papel do médico não apenas como profissional técnico, mas também como agente de esperança e cuidado.

Fonte(s): Comunicação URI Erechim
  • Compartilhe
  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no Twitter
  • Compartilhar no Whatsapp
Comentários

Veja também

\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\

Envie sua mensagem e assim que possível estaremos respondendo!

Esse site utiliza cookies para melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar o acesso, você concorda com nossa Política de Privacidade. Para mais informações clique aqui.
,